quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Encantado com David, Panathinaikos pode sofrer punição

São Paulo (SP) - Depois de deixar o Palmeiras pela porta dos fundos e acertar seu ingresso no Panathinaikos, da Grécia, alegando ter sido coagido a assinar sua renovação contratual com a equipe alviverde, o zagueiro David já deu seguimento à sua vida no novo clube.

Segundo a imprensa local, o jogador vem causando ótima impressão nos treinamentos e o técnico da equipe, o holandês Henk Ten Kate, está encantado com o futebol apresentado pelo defensor.

Henk estaria estudando, inclusive, a possibilidade de colocar David como titular da defesa pela primeira vez já na partida do próximo domingo, diante do Aris Salonica, pela 16ª rodada do Campeonato Grego.

Amparado por uma decisão judicial obtida na última segunda-feira, David acredita que está livre pelo Panathinaikos, atualmente o terceiro colocado no torneio nacional de seu país. Mas, segundo o Palmeiras, a realidade não é bem essa.

Em contato com a reportagem da Gazeta Esportiva.Net no início da tarde desta quinta-feira, Sérgio Schwartsman, advogado contratado pelo time do Parque Antártica para cuidar do ‘caso David’, mandou o aviso ao jogador e ao clube grego.

“Temos total certeza de que o contrato do David com o Palmeiras é lícito e acredito que conseguiremos reverter a vitória dele na Justiça no máximo até amanhã (sexta-feira)”, apostou. “Se o Panathinaikos utilizar o jogador e o contrato dele for considerado válido pela Justiça, eles terão sérios problemas”, completou.

Em rápido contato por telefone com a reportagem da Gazeta Esportiva.Net, Kostas Antoniou, diretor-técnico do Panathinaikos, preferiu não aumentar a polêmica em relação ao zagueiro, mas mostrou confiança em manter o defensor no clube sem ter de arcar com qualquer multa para o Palmeiras.

“Nós confiamos na primeira decisão da Justiça brasileira e iremos aguardar uma posição definitiva antes de fazer qualquer outro comentário a respeito do assunto. A informação que temos é que ele está sem contrato com ninguém, portanto, livre para jogar por qualquer clube”, raciocinou.

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