sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Luxemburgo justifica improvisações: 'Em 70, Tostão era meia'

Atibaia (SP) - Mesmo com a provável chegada de Keirrison, o técnico Wanderley Luxemburgo ainda pode ser obrigado a improvisar meio-campistas no ataque do Palmeiras no início do Campeonato Paulista. Para o treinador, Diego Souza e Willians, testados na derrota contra o Rio Claro, podem fazer a função.

'Na Vitória, o Willians fazia muito mais a função de um atacante com o Marquinhos, o Diego Souza também jogou assim no Grêmio. Aqui, ninguém é Santos Dumont', comparou.

Luxemburgo ainda usou um exemplo histórico para deixar claro que sua teoria tem chance de dar resultado com o tempo. ' Na Copa de 1970, o Tostão, que era um meia, atuou como atacante. Não é a primeira vez que um time atua sem um especialista na frente', justificou.

No primeiro jogo-treino do ano, o Palmeiras passou vexame e perdeu para o Rio Claro, da Série A-2 do Paulistão, por 3 a 0. Luxemburgo acredita que, ainda no primeiro semestre, o Verdão conta com chances de embalar.

'Ao longo da competição, esse time vai encaixar. De repente, pode chegar até na Libertadores, o Fluminense montou elenco ano passado e alcançou a decisão', recordou o comandante campeão paulista.

Necessidade: Além de abordar o ataque, Luxemburgo também esclareceu a opção de manter três zagueiros no time para 2009. A falta de uma peça para desequilibrar é a grande explicação para o treinador alviverde mudar seus conceitos.

'Hoje, a característica do futebol brasileiro é atuar com três zagueiros. Não é o que eu mais gosto, mas temos que entender que não existem mais craques', explicou Luxemburgo.

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